Carlos Augusto Vasconcelos Monteiro.
REDE VIRTUAL INESPEC
Matéria amplamente difundida em
07/05/2014 - Atualizada em 07/05/2014, e agora republicada de forma virtual como parte da difusão de RESPEITO AS INSTITUIÇÕES DA REPÚBLICA - " O POVO BRASILEIRO" créditos aos jornalistas parceiros na pessoa da Patrícia Scalzer | - da Rede Gazeta.
Dos 18 prestadores de serviços médicos beneficiados, apenas cinco eram de fato profissionais de saúde, cinco já haviam falecido, e os demais eram comerciantes e produtores rurais
Um contador do município de Piúma teve a prisão preventiva decretada nesta quarta-feira (07). Ele foi preso depois que a Receita Federal, Ministério Público Federal e Polícia Federal deflagraram a “Operação Ábaco”, que tem o objetivo de combater fraudes em Declarações do Imposto de Renda. De acordo com a investigação, nos últimos cinco anos, o contador conseguiu deduções no valor de R$ 2.376.000 com recibos falsos.
De acordo com o delegado adjunto da Receita Federal no Espírito Santo, Ivon Pontes, o contador seria o responsável por um esquema de venda de recibos médicos fraudulentos. Dentre os profissionais de saúde informados como beneficiários de pagamentos, 18 se destacaram pela quantidade de vezes que apareceram nas declarações dos clientes do contador.
Ao investigar esses profissionais, foi constatado que dos 18 prestadores de serviços, apenas cinco eram de fato profissionais de saúde, cinco já haviam falecido, e os demais eram comerciantes e produtores rurais, como explica Pontes.
“Muitas pessoas arroladas como profissionais de saúde não eram desta área. Temos comerciantes, funcionários públicos e agropecuários. Temos pessoas já falecidas que continuavam sendo utilizadas por este profissional como sendo prestadora de serviço”, disse.
Nos últimos cinco anos, o contador enviou para a Receita Federal 113 declarações de contribuintes. Segundo o delegado da Polícia Federal, Rodrigo de Lucca, esses contribuintes serão investigados e também podem responder judicialmente pela prática de crime tributário.
“Os contribuintes podem sofrer um procedimento administrativo por parte da Receita Federal, que pode autuá-los e aplicar multa pelas informações falsas. Eles também podem responder criminalmente pelo crime de sonegação fiscal e serem responsabilizados perante a Justiça”, destacou.
O esquema começou a ser investigado após denúncia anônima na Receita Federal e no Ministério Público Federal. De acordo com o delegado adjunto da Receita Federal, as investigações vão apontar se os profissionais de saúde que aparecem nos recibos foram coniventes com o esquema ou se os CPFs foram usados indevidamente.
O contator que teve a prisão preventiva decretada vai responder pelos crimes de falsidade ideológica, falsificação de documento público e formação de quadrilha. Também foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão nos municípios de Piúma, Vila Velha e Rio Novo do Sul.
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07/05/2014 - Atualizada em 07/05/2014, e agora republicada de forma virtual como parte da difusão de RESPEITO AS INSTITUIÇÕES DA REPÚBLICA - " O POVO BRASILEIRO" créditos aos jornalistas parceiros na pessoa da Patrícia Scalzer | - da Rede Gazeta.
Um contador do município de Piúma teve a prisão preventiva decretada nesta quarta-feira (07). Ele foi preso depois que a Receita Federal, Ministério Público Federal e Polícia Federal deflagraram a “Operação Ábaco”, que tem o objetivo de combater fraudes em Declarações do Imposto de Renda. De acordo com a investigação, nos últimos cinco anos, o contador conseguiu deduções no valor de R$ 2.376.000 com recibos falsos.
De acordo com o delegado adjunto da Receita Federal no Espírito Santo, Ivon Pontes, o contador seria o responsável por um esquema de venda de recibos médicos fraudulentos. Dentre os profissionais de saúde informados como beneficiários de pagamentos, 18 se destacaram pela quantidade de vezes que apareceram nas declarações dos clientes do contador.
Ao investigar esses profissionais, foi constatado que dos 18 prestadores de serviços, apenas cinco eram de fato profissionais de saúde, cinco já haviam falecido, e os demais eram comerciantes e produtores rurais, como explica Pontes.
“Muitas pessoas arroladas como profissionais de saúde não eram desta área. Temos comerciantes, funcionários públicos e agropecuários. Temos pessoas já falecidas que continuavam sendo utilizadas por este profissional como sendo prestadora de serviço”, disse.
Nos últimos cinco anos, o contador enviou para a Receita Federal 113 declarações de contribuintes. Segundo o delegado da Polícia Federal, Rodrigo de Lucca, esses contribuintes serão investigados e também podem responder judicialmente pela prática de crime tributário.
“Os contribuintes podem sofrer um procedimento administrativo por parte da Receita Federal, que pode autuá-los e aplicar multa pelas informações falsas. Eles também podem responder criminalmente pelo crime de sonegação fiscal e serem responsabilizados perante a Justiça”, destacou.
O esquema começou a ser investigado após denúncia anônima na Receita Federal e no Ministério Público Federal. De acordo com o delegado adjunto da Receita Federal, as investigações vão apontar se os profissionais de saúde que aparecem nos recibos foram coniventes com o esquema ou se os CPFs foram usados indevidamente.
O contator que teve a prisão preventiva decretada vai responder pelos crimes de falsidade ideológica, falsificação de documento público e formação de quadrilha. Também foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão nos municípios de Piúma, Vila Velha e Rio Novo do Sul.
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